Luanda, 05/03 – O embaixador francês em Angola, Francis Blondet, disse hoje, quarta-feira, em Luanda, haver probabilidades que o caso TAAG seja resolvido ainda no decurso deste ano, fruto das inspecções e consultas que os especialistas do seu país têm realizado à companhia aérea angolana e ao Instituto Nacional de Aviação Civil (INAVIC).
De acordo com o diplomata, que falava à Rádio Nacional de Angola (RNA) sobre as relações bilaterais entre Angola e a França, existem “algumas perspectivas” para que, em breve, a TAAG volte a sobrevoar o espaço europeu.
Entretanto, o embaixador esclareceu que a “ União Europeia é a grande decisora deste processo, devendo a França contribuir apenas naquilo que for possível para um desfecho favorável do caso, desde que a companhia reúna as condições de operacionalidade exigidas pelo comité de Segurança Aérea da União Europeia.
Em Julho de 2007, a TAAG foi interdita de sobrevoar o espaço aéreo da União Europeia, na sequência de uma decisão da Comissão Europeia que decidiu incluí-la na “lista negra” das companhias impedidas de operar no espaço aéreo europeu, por alegado desrespeito às normas de segurança internacionalmente aceites.
Para sair desta crise, a companhia tem implementado uma série de melhorias a nível dos seus serviços para que os mesmos estejam em conformidade com as exigências feitas pelo comité de Segurança Aérea da União Europeia.
Criada há 69 anos, a TAAG, na altura DTA - Divisão de Exploração dos Transportes Aéreos de Angola -, começou a operar para a Europa com uma frota de cinco aviões de pequeno porte, do tipo Dragon Rapid, Klemen e Leopard Moth.
Actualmente possui uma considerável frota de aviões, destacando-se, entre eles, os do tipo Boeing 737 e aeronaves da versão 777-200ER.
Fonte:
http://www.angolapress-angop.ao/noticia.asp?ID=600441