O inquérito sobre o acidente com o Airbus A320 da TAM, ocorrido em julho do ano passado, no Aeroporto de Congonhas, deve gerar um processo. A informação é do delegado que conduz as investigações, Aldo Galiano, que esteve reunido hoje com parentes das vítimas. Segundo o representante dos parentes, Roberto Corrêa Gomes, o delegado e o promotor de Justiça, Mário Luiz Sarrubbo, indicaram que as investigações "não vão terminar em pizza".
O representante dos familiares das vítimas disse que Galiano, que já participou das investigações de três acidente aéreos, afirmou neste sábado que nunca viu um acidente aéreo com tantos indícios como o com o Airbus A320 da TAM.
Gomes disse que o inquérito, que estava previsto para acabar em maio, só deve ser concluído em junho, pois ainda faltam informações a serem repassadas para a polícia, e também o depoimento da ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu.
A associação das vítimas promove neste domingo, em São Paulo, uma passeata. Além dos familiares dos passageiros do Airbus A320 da TAM, foram convidados familiares dos passageiros do Fokker 100, também da TAM, que caiu perto de Congonhas em 1996, e familiares das vítimas do vôo 1907 da Gol, que caiu em 2006 após se chocar com um jato Legacy.
Eles se reunirão às 14h no parque do Ibirapuera e seguirão a pé em direção ao local do acidente. Às 17h haverá um ato ecumênico no lugar onde havia o prédio da TAM e que foi atingido pelo avião.
Redação Terra
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