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 Nota à imprensa - Infraero.

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MensagemAssunto: Nota à imprensa - Infraero.   Nota à imprensa - Infraero. EmptyDom 23 Mar 2008, 13:26

O Ministério da Defesa alerta o jornal O Globo e o site de notícias O Globo Online para as informações equivocadas sobre o Aeroporto de Congonhas editadas em tom alarmista na reportagem “Congonhas volta ao ritmo de operações de antes do acidente, e as promessas de limitar os vôos e tornar o aeroporto mais seguro estão sendo deixadas de lado”, publicada na última quarta-feira (19/2) pelo Globo On Line, e reproduzidas parcialmente nesta quinta-feira pelo jornal O Globo sob o título “Oito meses depois, Congonhas tem ritmo igual ao de antes do acidente” (pg10).



Apesar do alerta das assessorias do Ministério da Defesa, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Infraero, a reportagem não corrigiu os erros de avaliações e informações existentes, prestando um desserviço ao leitor. Cumprindo o dever de manter o público bem informado, solicitamos a divulgação aos seus leitores dos seguintes esclarecimentos em relação às afirmações publicadas:



“Oito meses depois, Congonhas tem ritmo igual ao de antes do acidente”

Ao contrário da afirmação, Congonhas perdeu 3.557 vôos e meio milhão de passageiros só em janeiro de 2008, comparado com o mesmo mês do ano anterior, segundo dados públicos da Infraero. Em janeiro de 2007, houve 19.062 operações (pousos e decolagens) e 1,532 milhão de passageiros na aviação regular e geral. Em janeiro de 2008, houve apenas 15.505 operações (queda de 19%) e 950.954 passageiros, uma redução de 581.226 usuários (menos 38%). Essas informações foram divulgadas ontem pelo Ministério da Defesa, por meio de press-release, que continua disponível na página do Ministério na Internet (www.defesa.gov.br), e que foi também enviado ao autor da matéria.Ou seja, o repórter teve acesso a essas informações mas não as utilizou.



“...Congonhas voltou ao ritmo de operações de antes do acidente, e as promessas de limitar os vôos e tornar o aeroporto mais seguro estão sendo deixadas de lado.”

A promessa de limitar os vôos foi cumprida e está mantida: eram mais de 40 movimentos por hora no primeiro semestre de 2007, e agora são 30 por hora para a aviação regular e 4 para a geral. Este fato já foi amplamente noticiado por vários veículos de imprensa nos últimos meses.



“Há casos em que a diferença entre um pouso e uma decolagem cai para apenas um minuto, aumentando o risco das operações.”

A avaliação é incorreta, pois, como foi informado pela Anac, os intervalos entre pousos e decolagens não podem ser medidos em tempo, e sim em milhas, já que as velocidades dos aviões são diferentes. O intervalo de tempo seguro para um jato grande e veloz não é o mesmo de um avião lento, que demora mais a se afastar. E esse padrão é comum a todos os aeroportos nacionais e internacionais.



“...não há sinais de qualquer obra para criação de área de escape...”

As áreas de escape já existem e continuam ativas em Congonhas, e não necessitam de obras para funcionar. Elas foram criadas com a redução regulamentar das pistas, gerando um excedente de 150 metros em cada extremidade. É um equívoco afirmar que a área de escape tem que ter piso diferenciado. Para Congonhas, os técnicos aconselharam manter a área de escape no piso original, em vez de substituir por cimento poroso. Como os pousos ocorrem nos dois sentidos, haveria o risco de um avião "atolar" quando pousasse antes do ponto regulamentar, o que provocaria acidente.



“...há ainda outros alertas sobre as operações em Congonhas. Um deles é que existe falha na visibilidade na torre de comando”

Foi informado à reportagem que já está em operação uma nova torre provisória, mais moderna que a original, e que funcionará até a construção da nova torre definitiva. A Aeronáutica já declarou publicamente que a nova torre não prejudica em nada a segurança de vôo em Congonhas.



“...Associação Brasileira de Aviação Geral, que reúne as empresas de jatos executivos, defende a construção de um terceiro aeroporto em São Paulo como única solução para atender a demanda de tráfego aéreo, que é crescente”.

O terceiro aeroporto nunca foi alternativa para a demanda imediata, e sim para a demanda do futuro. Viracopos é a alternativa do governo para o crescimento mais imediato da demanda, e o plano aprovado no início do mês prevê a construção, até 2010, de uma segunda pista e de um segundo terminal de passageiros, chegando a quatro pistas nas próximas décadas. A capacidade total de passageiros subirá de 2 para 80 milhões.



Temores com as conexões e escalas

A volta de conexões e escalas não afetará a capacidade de Congonhas, pois elas terão que ser feitas dentro do limite de 30 pousos e decolagens por hora. Em muitos casos, as companhias sequer precisarão mudar suas autorizações de vôos, já que eles estarão em seqüência. O que muda, é que muitos passageiros não precisarão mais sair da aeronave para fazer novo chek-in, ganhando tempo e conforto no aeroporto de conexão. Os vôos que foram transferidos para outros aeroportos não poderão voltar pura e simplesmente. Se a companhia aérea quiser restabelecer uma rota, terá que abrir mão de uma rota existente.







Atenciosamente,

José Ramos Filho

Assessor Especial de Comunicação Social
Ministério da Defesa
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