Branson vai abrir "Virgin Brasil"
O empresário Richard Branson vai abrir sua empresa aérea no Brasil. "Estamos negociando o estabelecimento de uma empresa que começará com vôos internos, mas que poderá se transformar em uma companhia com rotas internacionais", afirmou. Seu carro chefe no setor é a Virgin Atlantic Airways, da quel Branson controla 51% das ações. Os 49% restantes estão nas mãos da Singapore Airlines. Nos últimos anos, a Virgin criou companhias em outras partes do mundo, como a Virgin America e Virgin Nigeria. Nenhuma das duas, no entanto, mostrou-se especialmente bem-sucedida. A exceção é a Virgin Blue, na Austrália, que vai muito bem, obrigado.
"Será uma espécie de Virgin Brasil", explicou, após reuniões no Fórum Humanitário Global, dedicado a lidar com os problemas climáticos e liderado pelo ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
"Agora, queremos entrar no mercado brasileiro, que sabemos que conta com alguns problemas no setor aéreo. O Brasil é um mercado muito dinâmico e não demos atenção suficiente no passado. Sabemos que há um grande espaço para crescer diante das dimensões do País e da necessidade do desenvolvimento do setor aéreo para o próprio crescimento do Brasil", afirmou o empresário. Ele prefere não revelar ainda quem será seu parceiro local para a criação da empresa. "Vamos divulgar logo. Estamos em plena negociação", afirmou.
O mercado dá como praticamente certo que o empresário Eike Batista é esse parceiro estratégico.
Helicóptero militar cai em Manaus
Um helicóptero do 4º Batalhão de Aviação do Exército caiu ontem à tarde no lago de Tefé, a oito quilômetros de Manaus. Na hora do acidente, uma forte tempestade atingia a região. Dos cinco tripulantes, um morreu: o capitão de artilharia Marco Aurélio da Silva Martins. O helicóptero voltava de Tabatinga, onde os tripulantes ajudaram na vacinação de índios. Detalhes sobre a aeronave não foram divulgados.
Galeão com 22% a mais de tráfego
Aeroporto do Galeão registra aumento de 22% na movimentação de passageiros. Em maio, 924.640 passageiros embarcaram e desembarcaram no aeroporto internacional do Rio de Janeiro (Galeão), número que confere um incremento de 22% no fluxo, na comparação com 2007, período em que a movimentação foi de 756.486 pessoas. Segundo a Infraero, o destaque ficou por conta do o movimento de passageiros internacionais, que cresceu 7% - de 144.907 em maio do ano passado para 155.100 em 2008. A movimentação de passageiros domésticos alcançou, pelo quinto mês consecutivo, aumento de 26% no número de passageiros embarcados e desembarcados. Ainda de acordo com informações da Infraero, o Galeão prevê que o desempenho favorável continue nos próximos meses. A previsão de aumento é de 5% no número de passageiros internacionais e mais de 20% no número de passageiros nacionais.
Gol poderá perder slots da VRG em Congonhas
A Gol pode perder parte dos "slots" (vagas para pousos e decolagens) que conquistou no aeroporto de Congonhas com a compra da Varig. O Cade (Conselho Administrativo de Desenvolvimento Econômico) se reúne amanhã para discutir o assunto. Até agora, 3 dos 4 conselheiros que irão votar já se manifestaram a favor da redução do número de pousos e decolagens concentrado nas mãos da Gol, dona da Varig, no aeroporto mais movimentado do país. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a Varig tem cerca de cem "slots" no aeroporto de Congonhas, ou seja, 50 autorizações para pousar e o mesmo número para decolar. A Gol tem 130. Juntas, possuem quase a metade dos 517 slots diários no aeroporto. As demais empresas têm 287. A Anac foi ouvida pelos conselheiros do Cade no processo que também analisa a venda da Varig para a Gol. A agência entende que os "slots" não são um bem das empresas, por isso não poderiam ter sido tratados como espólio na venda para a Va-rigLog e depois para a Gol. Foi o juiz Luiz Roberto Ayub que conduziu o processo de venda da VarigLog para a Varig que definiu os "slots" como espólio da companhia. Pelas discussões até o momento, a venda da Varig para a Gol não foi considerada pelos conselheiros do Cade como algo que gere uma concentração no setor. Por isso, o Cade dificilmente decidirá por desfazer o negócio. A polêmica ficará sobre a distribuição dos "slots". A tendência do Cade é diminuir de 2% a 5% os "slots" da Varig.
Celular pode representar uma economia de US$ 600 milhões para aviação
Divulgada na semana passada em Bruxelas, a nova pesquisa da Sita - líder em fornecimento de soluções de TI para a indústria de transporte aéreo -, mostra que nos próximos cinco anos os 3,2 bilhões de aparelhos celulares do mundo podem ser transformados em ferramentas para o transporte aéreo e, se utilizados como dispositivos de rastreamento de passageiros, podem representar uma economia de US$600 milhões, reduzindo o atraso dos vôos. Os celulares têm potencial para armazenar tickets de embarque, informação para rastreamento de bagagem e dados de pagamento da viagem, sem a necessidade de uso de papel e independentemente da localização do passageiro. Há ainda a possibilidade de utilizar os aparelhos para o armazenamento adicional de informações de visto, para entrada em países estrangeiros, e de dados biométricos, para a identificação do passageiro.
Qantas coloca seu A380 no ar em outubro
A Qantas começa a operar seu primeiro A380 em 20 de outubro com o vôo Melbourne-Los Angeles. No momento, somente a Singapore colocou o megajato em serviço, com uma incipiente frota de 3 aeronaves. Antes da australiana, porém, a Emirates deve iniciar serviços sem escalas entre Dubai e Nova York.
VRG receberá dois 737-700W
A VRG vai receber dois 737-700 equipados com winglets. As duas aeronaves, ex-Aloha Airlines, foram arrendadas pela Gol e deverão em breve substituir duas aeronaves da versão 737-300 ainda empregadas nos serviços da companhia. A VRG espera aposentar definitivamente todos os 737-300 até o final deste ano. Algumas dessas aeronaves já apresentavam mais de 20 anos de uso ininterrupto.
Boeing estuda acelerar produção dos 777
A Boeing está sendo pressionada para produzir em número maior de 777-300ER, cuja fila de encomendas já se estende até 2014. O motivo é a gradual desativação dos modelos 747, por operadores preocupados com o consumo de combustível. Para as mesmas rotas, o 777-300ER proporciona uma economia de 20% por passageiro, com praticamente a mesma capacidade do Jumbo. A Singapore Airlines é uma das primeiras empresas a anunciar que deverá substituir toda a frota de 747 pelos 777-300ER.
ANA recebe primeiro 767 convertido em cargueiro
A entrega do primeiro Boeing 767-300 convertido em cargueiro, devidamente certificado, foi celebrado em Cingapura pela Boeing, Singapore Technologies ( ST Aerospace ) e pela All Nippon Airways ( ANA ). A empresa japonesa, tradicional operadora 767 para passageiros é a primeira s receber a nova versão 767-300BCF ("Boeing Converted Freighter").
Boeing e Airbus: brace for impact
Boeing e Airbus podem perder até 25% de suas encomendas segundo estimativas de analistas de mercado com a continuidade dos danos provocados a todas as companhias aéreas pela escalada no preço dos combustíveis. Muitas companhias recém-chegadas e sub-capitalizadas na Ásia e Europa estabeleceram planos ultra-agressivos de crescimento que podem resultar em adiamentos ou mesmo cancelamentos de pedidos. Por enquanto, no Brasil, ainda nenhuma empresa cancelou pedidos. Por enquanto.
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